domingo, 31 de agosto de 2008

Revolução Industrial na Física




A Revolução Industrial tem início no século XVIII na Inglaterra com a mecanização dos sistemas de produção. Caracteriza-se pela passagem da manufatura à indústria mecânica. A introdução de máquinas fabris multiplica o rendimento do trabalho e aumenta a produção global. A Inglaterra adianta sua industrialização em 50 anos em relação ao continente europeu e sai na frente na expansão colonial.

Com o advento da chamada “revolução industrial” o estudo das máquinas a vapor foi fortemente estimulado. Na verdade, a idéia do uso do vapor para produzir movimento vem de Heron de Alexandria na Grécia Antiga, em cerca de 100 DC. Na Renascença, Leonardo da Vinci também inventou um dispositivo explorando esse tipo de idéia. Nenhum desses artefatos prestava-se a uso industrial.
O primeiro homem a inventar, com propósitos industriais, uma máquina a vapor foi Thomas Newcomen, em 1712. Ele desenvolveu tal máquina através do uso de um cilindro ajustado a um pistão. Em aproximadamente 1750 foram produzidas pelo menos uma centena de tais máquinas. Elas eram utilizadas em minas de carvão e cada uma era chamada “amigo do mineiro”. Apesar do seu grande valor na indústria mineira elas tinham alguns defeitos que as impediam de ser utilizadas para fins industriais gerais. Um deles era que desperdiçavam grande quantidade de combustível, como força. Após cada impulso do pistão o vapor deveria ser condensado pela aspersão de água fria no cilindro.
Assim, o cilindro devia ser novamente aquecido antes do novo impulso e a seqüência de aquecimento e resfriamento alternados reduzia enormemente a velocidade da máquina. Um
outro defeito era que elas só se adaptavam ao movimento em linha reta exigido pelo bombeamento.
O próximo grande passo foi dado por James Watt, em 1765 construindo uma máquina a vapor mais aperfeiçoada. Após tais estudos tornou-se amigo de vários cientistas, em especial, de Joseph Black que foi o primeiro a desenvolver o conceito de calor latente, na Termodinâmica. Instigado por seu sócio Boulton, Watt interessou-se em desenvolver novo tipo de máquina gerando a rotação de um eixo em lugar de produzir um simples movimento para cima e para baixo. Para tal observou-se que era necessário um dispositivo transformando um movimento retilíneo em outro, circular. Tais dispositivos viriam a ser essenciais ao desenvolvimento por exemplo dos barcos a vapor e das locomotivas. A questão fundamental da conversão do movimento retilíneo em um movimento circular conduziu Watt a criar o chamado “paralelogramo de Watt” dispositivo que daria tal conversão,apenas, em forma aproximada.

Segunda Lei da Termodinâmica

William Thomson (1824 - 1907), mais tarde conhecido como Lord Kelvin, é um dos cientistas mais notáveis e ecléticos da segunda revolução industrial.Como filósofo natural, contribuiu para as teorias do calor, da eletricidade e do magnetismo, estabelecendo relações entre as teorias do calor e da eletricidade.Ele promoveu a sua reconciliação com as idéias de conservação de energia, e explicou magistralmente a segunda lei da termodinâmica.
A termodinâmica estuda as relações entre calor e trabalho. Baseia-se em dois princípios: o da conservação de energia e o de entropia. Estes princípios são à base de máquinas a vapor, turbinas, motores de combustão interna, motores a jato e máquinas frigoríficas.A partir de uma máquina concebida para retirar a água que inundava as minas de carvão, o inglês Thomas Newcomen cria em 1698 a máquina a vapor, mais tarde aperfeiçoada pelo escocês James Watt. É em torno do desempenho dessas máquinas que o engenheiro francês Sadi Carnot estabelece uma das mais importantes sistematizações da termodinâmica, delimitando a transformação de energia térmica (calor) em energia mecânica (trabalho). Toda máquina térmica realizando ciclos contínuos tem de operar entre duas fontes térmicas: uma quente e outra fria. A máquina não consegue converter o calor recebido da fonte quente inteiramente em trabalho. Uma parte desse calor é transformada em trabalho e o restante é inevitalmente cedido para a fonte fria.O Primeiro princípio - É o da conservação da energia. Diz que a soma das trocas de energia em um sistema isolado é nula. Se, por exemplo, uma bateria é usada para aquecer água, a energia da bateria é convertida em calor, mas a energia total do sistema, antes e depois de o processo começar, é a mesma. No segundo princípio - Em qualquer transformação que se produza em um sistema isolado, a entropia do sistema aumenta ou permanece constante. Não há, portanto qualquer sistema térmico perfeito no qual todo o calor é transformado em trabalho. Existe sempre uma determinada perda de energia. Uma outra maneira de expressar a segunda lei é dizer que calor não pode fluir livremente de um material mais frio para um material mais quente. Se ele pudesse, então o calor eliminado à temperatura T2 poderia fluir de volta ao reservatório à temperatura T1 e o efeito final seria uma quantidade de calor DQ = Q1 - Q2 tomado à T1 e convertido em calor com nenhuma mudança no sistema. A invenção de máquinas e mecanismos como a lançadeira móvel, a produção de ferro com carvão de coque, a máquina a vapor, a fiandeira mecânica e o tear mecânico causam uma revolução produtiva. Com a aplicação da força motriz às máquinas fabris, a mecanização se difunde na indústria têxtil e na mineração. As fábricas passam a produzir em série e surge a indústria pesada (aço e máquinas). A invenção dos navios e locomotivas a vapor acelera a circulação das mercadorias.
Se por um lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção.
Com os meios de transportes, foi possível transportar mais mercadorias e pessoas, num tempo mais curto e com custos mais baixos.
Com o surgimento das máquinas muitos acreditavam que a miséria no mundo acabaria, pois, para alguns teóricos, a máquina facilitaria o trabalho dos homens e, segundo o liberalismo econômico, como a produção seria muito maior, os preços dos produtos cairiam e todos teriam acesso a eles. Mas, os fatos não seguiram nesta ordem. A máquina trouxe o desemprego para muitas pessoas. Em algumas regiões da Inglaterra, a chegada da máquina revoltou os trabalhadores que perderam seu emprego, várias fábricas foram destruídas. Além disso, as máquinas também trouxeram novas relações entre os homens. Os trabalhadores tiveram de se adaptar ás novas formas de produção, os trabalhadores não ajustavam às máquinas à sua capacidade de produção, pelo contrário, era a máquina quem ditava o ritmo de trabalho.
A revolução industrial marcou o inicio de uma nova fase da Física. As áreas de estudos se especializaram e a ligação com o modo de produção torna-se cada vez mais estreito. Alem disso, é bem provável que nos próximos anos o numero crescente de maquinas nas indústrias contribua ainda mais para a agilização da produção, mas o desemprego vai ser cada vez maior, pois as pessoas (trabalhadores) estão sendo trocados por maquinas cada vez mais inteligentes.

Escrito por Jéssica Resende Pereira

sábado, 30 de agosto de 2008

Revolução Industrial na Historia


As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante o século XVIII.
Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de carvão e fabricavam tecidos. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses donos de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários ingleses começaram a investir na instalação de indústrias. As fábricas se espalharam rapidamente pela Inglaterra e provocaram mudanças. A introdução de máquinas fabris multiplica o rendimento do trabalho e aumenta a produção global. (A Inglaterra adianta sua industrialização em 50 anos em relação ao continente europeu e sai na frente na expansão colonial). O modo de vida e a mentalidade de milhões de pessoas se transformaram, numa velocidade espantosa. O mundo novo do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança incessante triunfou.

Na esfera social, o principal desdobramento da revolução foi a transformação nas condições de vida nos países industriais em relação aos outros países da época, havendo uma mudança progressiva das necessidades de consumo da população conforme novas mercadorias foram sendo produzidas.
A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dos países que se industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos, e se tornaram cada vez maiores e mais importantes.

Na Inglaterra, por volta de 1850, pela primeira vez em um grande país, havia mais pessoas vivendo em cidades do que no campo. Nas cidades, as pessoas mais pobres se aglomeravam em subúrbios de casas velhas e desconfortáveis, se comparadas com as habitações dos países industrializados hoje em dia. Mas representavam uma grande melhoria se comparadas às condições de vida dos camponeses, que viviam em choupanas de palha. Conviviam com a falta de água encanada, com os ratos, o esgoto formando riachos nas ruas esburacadas, ficavam submetidos a jornadas de trabalho enormes, que chegavam até a 80 horas por semana. O salário era medíocre e tanto mulheres como crianças também trabalhavam, recebendo um salário ainda menor. Criando enormes concentrações urbanas; a população de Londres cresceu de 800 000 habitantes em 1780 para mais de 5 milhões em 1880, por exemplo.
Horas de trabalho por semana para trabalhadores adultos nas indústrias têxteis:
1780 - em torno de 80 horas por semana
1820 - 67 horas por semana
1860 - 53 horas por semana
O novo sistema industrial transforma as relações sociais e cria duas novas classes sociais, fundamentais para a operação do sistema. Os empresários (capitalistas) são os proprietários dos capitais, prédios, máquinas, matérias-primas e bens produzidos pelo trabalho. Os operários possuem apenas sua força de trabalho e a vendem aos empresários para produzir mercadorias em troca de salários.
No início da revolução os empresários impõem duras condições de trabalho aos operários sem aumentar os salários para assim aumentar a produção e garantir uma margem de lucro crescente. Em algumas fábricas a jornada ultrapassa 15 horas, os descansos e férias não são cumpridos e mulheres e crianças não têm tratamento diferenciado.

Segundos os socialistas, o salário, medido a partir do que é necessário para que o trabalhador sobreviva cresceu à medida que os trabalhadores pressionam os seus patrões para tal. Surgem dos conflitos entre operários, revoltados com as péssimas condições de trabalho, e empresários. As primeiras manifestações são de depredação de máquinas e instalações fabris. Com o tempo surgem organizações de trabalhadores da mesma área. Alguns trabalhadores, indignados com sua situação, reagiam das mais diferentes formas, das quais se destacam:

Movimento Ludista (1811-1812) Ludismo.
Reclamações contras as máquinas inventadas após a revolução para poupar a mão-de-obra já eram normais. Mas foi em 1811 que o estopim estourou e surgiu o movimento ludita, uma forma mais radical de protesto. O nome deriva de Ned Ludd, um dos líderes do movimento. Os luditas chamaram muita atenção pelos seus atos. Invadiram fábricas e destruíram máquinas, que, segundo os luditas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam seus trabalhos, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os manifestantes sofreram uma violenta repressão, foram condenados à prisão, à deportação e até a forca. Os luditas ficaram lembrados como "os quebradores de máquinas".

Movimento Cartista (1837-1848)
Em seqüência vieram o movimento "cartista", organizado pela "Associação dos Operários", que exigia melhores condições de trabalho como:
particularmente a limitação de 8 horas da jornada de trabalho
- a regulamentação do trabalho feminino
- a extinção do trabalho infantil
- a folga semanal
- o salário mínimo
Além de direitos políticos como o: estabelecimento do sufrágio universal e extinção da exigência de propriedade para se integrar ao parlamento e o fim do voto censitário. Esse movimento se destacou por sua organização, e por sua forma de atuação, pela via política, chegando a conquistar diversos direitos políticos para os trabalhadores.
Sindicalismo
Em 1833 os trabalhadores ingleses organizam os sindicatos de trabalhadores, reunindo operários de um mesmo ofício. Através de seus representantes, os sindicatos conseguiam obter dos patrões melhores salários e horários de trabalho, Essas conquistas foram fruto de muitas lutas porque durante muito tempo os parlamentos dos diversos países procuraram dificultar a organização dos trabalhadores proibindo o funcionamento dos sindicatos. Os sindicatos conquistam o direito de funcionamento em 1864 na França, em 1866 nos Estados Unidos, e em 1869 na Alemanha.
(Escrito por VANESSA RAMOS SILVA)

Revolução Industrial na Biologia


O início da revolução industrial nos finais do século XVIII teve consequências nefastas para a saúde. Exemplos maciços de desequilíbrio ecológico foram, por exemplo, as grandes epidemias decorrentes das mudanças sociais e das alterações do sistema de produção. Grande quantidade de pessoas migravam e aglomeravam-se nas grandes cidades, com fracas condições de salubridade e habitabilidade, facilitadoras da difusão de microorganismos causadores de grande morbilidade e mortalidade. A tuberculose foi uma das doenças mais conhecidas da época e a que mais vítimas provocou, tendo-se verificado o mesmo padrão de mortalidade elevada para outras doenças infecciosas, tais como: a pneumonia, o sarampo, a gripe, a escarlatina, a difteria e a varíola (entre outras).

A primeira revolução da saúde foi um dos ramos do modelo biomédico que conduziu ao desenvolvimento das modernas medidas de saúde pública (Bolander,1998). Tais medidas foram essenciais para as mudanças dos padrões de saúde e doença do mundo desenvolvido de então, e foram suficientes até meados do presente século.

A expressão "segunda revolução da saúde" foi utilizado por Richmond, em 1979, no seu relatório sobre a saúde dos americanos, e propõe-se qualificar as mudanças cuja implementação é necessária para responder ás novas exigências de saúde. Globalmente, pode afirmar-se que o desenvolvimento do modelo biomédico se centrara na doença, que a primeira revolução da saúde se centrara na prevenção da doença, e que a segunda revolução da saúde se centra na saúde.
(ESCRITO POR EDUARDA NUNES)

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Revolução Industrial na Literatura


''O Realismo é uma reação contra o Romantismo:o Romantismo era a apoteose do sentimento;-O Realismo é a anatomia do caráter.É a crítica do homem.É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos -para condenar o que houve de mau na nossa sociedade.''(Eça de queirós)

Baseava-se na filosofia de que só as leis da natureza são válidas para explicar o mundo e de que o homem está sujeito a um inevitável condicionalmente biológico e social.As obras retratam a realidade de forma ainda mais objetiva e fiel do que no Realismo .Por isso,o naturalismo é considerado uma radicalização desse movimento.Nas artes plásticas não tem o engajamento ideológico do Realismo mas na literatura e no teatro mantém a preocupação com os problemas sociais.Nesse sentido,a literatura ganha o papel de denunciadora do que havia de mau na sociedade.
Os realistas-naturalistas são marcadamente contra a igreja ,que apontam como defensora de ideologias ultrapassada,como por exemplo,a monarquia.Também criticam acirradamente a burguesia que encarna o status romantico em geral.
A literatura passou a revelar a face do cotidiano massacrante,do amor adúltero,da falsidade e do egoísmo humano,da impotência do homem comum perante os poderosos.
O Realismo surge nesse contexto,tem como marco inicial a publicação do romance Madame Bovary,em 1857,na França.Essa obra tem como tema a mediocridade da vida burguesa.
O Realismo exprime o conflito entre o indivíduo e o mundo,os sonhos e a vida real;revela todas as circunstâncias do momento histórico em que foi produzido.
(ESCRITO POR MIRIAM PIMENTA E YULAINE FERRAZ)

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Revolução Industrial na Geografia


A cidade é a mais impressionante forma de transformaçao do espaço geografico realizado pelo ser humano.Hoje é muito dificil imaginar a vida fora da cidade ou mesmo fugir da influencia urbana. O processo de urbanização tornou- se um fenomeno mundial a partir da REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, no século XIX e as cidades tranformaram-se no principal centro produtivo, tecnologico, cultural e de irradiação da modernidade.
Mas o crescimento economico conquistado com a industrialização não havia levado a melhoria da qualidade de vida da população urbana.
A miséria e as condições insalubres de moradia do proletariado urbano constituiam ameaças permanentes de convulções sociais e revoltas populares. Nas cidades industriais do século XIX( principalmente na EUROPA) um número crescente de trabalhadores viviam em habitações deterioradas, em locais sem saneamento básico nem serviço de coleta de lixo. Com isso os socialistas acreditavam que a insatisfação das camadas populares levaria a revolução socialista.
Diante dessa situação, o estado adotou o planejamento urbano para resolver os problemas socias causados pelo desenvolvimento do capitalismo industrial ,procurou reorganizar as cidades para estabelecer uma relação equilibrada entre o espaço urbano e a sociedade.

O urbanismo do seculo XX foi marcado pelo funcinalismo, isto e a estetica devia estar de acordo com as necessidades basicas e a vida social do ser humano:as novas novas conquistas tecnologicas deviam ser incorporadas na construção das cidades em perfeita harmonia com a vida cotidiana.

Um exemplo de orgão que cuida desses serviços e a ABNT(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS).
(ESCRITO POR NATHALIA SILVA CARDOSO).

Revolução Industrial na Química



A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, visionária por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias,e também teve início de grande aumento de emissão de poluentes na natureza.
A poluição da natureza reduz a beleza do mundo em que vivemos e agora já traz riscos ambientais bem maiores. Cada profunda inspiração preenche nossos pulmões de nitrogênio e oxigênio. Também são inalados gases e partículas consideradas poluentes, resultado do combustível queimado dos carros, incêndios florestais, fábricas e outras fontes relacionadas às atividades humanas.
Estritamente falando, a poluição do ar não é um problema novo que só surgiu agora. Conforme a industrialização foi crescendo principalmente com a revolução industrial, o problema da fumaça piorou. Em 1873, a cidade de Londres, na Europa, já tinha se tornado notória por sua névoa de fumaça que foi responsável pela morte de mais de 700 pessoas. Em 1.911, o mesmo problema tirou a vida de outros 1.150 londrinos.
Muito pouco foi feito para controlar a queima do carvão. Poderosos industriais da época costumavam dizer que "Onde há lama fumaça há dinheiro". Em dezembro de 1952, um desastre aconteceu. Os ventos estavam fracos sobre a cidade londrina e a fumaça se tornou tão espessa que as pessoas literalmente não podiam enxergar para aonde estavam indo. As pessoas tiveram que usar máscaras sobre a boca . Este desastre em particular durou 5 dias e causou a morte de 4.000 pessoas. A revolução industrial trouxe a poluição do ar para os Estados Unidos. Grandes cidades industriais como Pittsburgh ficaram conhecidas como "Smoke City", no Português, cidade da fumaça. Por diversas vezes, durante os anos 60, os níveis de poluição se tornaram perigosos na cidade de Nova Iorque. Enquanto isso, na Costa Oeste, cidades como Los Angeles, tiveram um grande aumento na produção automobilística aliada à crescente produção de petróleo. Isto fez com que se criasse um novo tipo de poluente que gerou outros alertas para a cidade.
Os episódios de Los Angeles, Nova Iorque e de outras cidades americanas levaram o Governo Federal dos Estados Unidos estabelecer um padrão de emissão de poluentes. No entanto, diminuir a quantidade de CO2 na atmosfera, um dos principais gases responsáveis pelo aquecimento global, implica diretamente na economia do País. Aí surge novamente o problema que foi observado no início do século passado. Enquanto houver esta resistência da economia em diminuir os níveis de poluentes, principalmente dos países considerados grandes emissores, o aquecimento global será uma herança para todas as gerações futuras.
Com tudo concequências surgiram e uma das mais graves fora o buraco da camada de ozônio.Em 1974, dois químicos da Universidade da Califórnia – F. Sherwood Rowland e Mario J. Molina – alertaram que os níveis crescentes de CFC iriam esgotar a camada de ozônio em uma escala global. Seus estudos sugeriam que o desgaste da camada de ozônio ocorreria gradativamente e talvez não seria detectado nos anos seguintes. Foi uma surpresa quando, mais tarde, pesquisadores ingleses identificaram um declínio anual na camada de ozônio sobre a Antártica. Suas descobertas mostraram que desde 1970 as concentrações de ozônio têm diminuído a cada ano durante os meses de setembro e outubro. Esta diminuição na camada de ozônio durante a primavera sobre a Antártica é conhecida como buraco de ozônio. Em anos de severo desgaste, o buraco de ozônio cobre quase duas vezes a área do continente antártico.
Para entender as causas do buraco de ozônio, cientistas organizaram a primeira Expedição Nacional do Ozônio, em inglês National Ozone Expedition (NOZE-1), em 1986, quando instalaram a primeira base na Antártica. As descobertas destes programas de pesquisas ajudaram os cientistas a unir as peças do quebra-cabeças do buraco de ozônio.
A atmosfera sobre a Antártica tem um das maiores concentrações de ozônio do mundo. Grande parte do ozônio formado nos trópicos é trazido da Antártica através dos ventos da estratosfera. Durante os meses de setembro e outubro (primavera no hemisfério sul), um cinturão de ventos chamados de vortex polar circula na região antártica, isolando o ar frio da Antártica do ar quente das latitudes médias.
Aparentemente, estas variações anuais no tamanho e profundidade do buraco de ozônio estão ligados às mudanças na temperatura da estratosfera polar. Muitos estudos ainda são necessários para entender os processos que formam e destroem o ozônio da estratosfera. Pesquisas mostram que o buraco de ozônio continua lá, alguns anos maior, outros menor
Em fim o começo da destruição da camada ou da natureza teve início desde a descoberta do fogo...porém em decorrência da ganância do homem pelo capitalismo, isso vem ocorrendo com muito mais frequência.
Franklyn Batista

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Bem vindos a nossa pagina

Hoje estamos inaugurando a nossa página que revolucionará a história do mundo!!!!!!!!!